Data de publicação: 26/05/2017
Costureiras e Costureiros brilham na passarela
7ª edição do Desfile das Costureiras foi realizada em Brusque com a participação de 70 profissionais
7ª edição do Desfile das Costureiras foi realizada em Brusque com a participação de 70 profissionais
Foi em uma atmosfera totalmente ‘Disco – Anos 1970’ que cerca de 800 pessoas prestigiaram os 70 profissionais, costureiras e costureiros, que subiram na passarela e apresentaram looks coloridos, elegantes e cheios de personalidade, durante o 7º Desfile das Costureiras. O evento foi realizado no Clube Santos Dumont, em Brusque, na noite do dia 25 de maio, data em que se comemora em todo país o Dia da Costureira.
Idealizado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Região (Sintrivest) e realizado em parceria com o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Brusque, Botuverá, Guabiruba e Nova Trento (Sindivest), o evento contou com o apoio do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai, e faz parte do projeto “Costurar está na Moda”.
“Este é um dia muito especial, em que realizamos a sétima edição do Desfile das Costureiras em Brusque, para podermos reverenciar, homenagear, dizer o quanto a gente valoriza essa profissão, o quanto ela é importante para nossa cidade, nossa região, para todas as pessoas do mundo. É um dia que fica marcado tanto para elas, que são as estrelas da noite, quanto para nós, que preparamos esse momento com muita antecedência e carinho, para que seja algo especial e marcante a todos”, definiu a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Já a presidente do Sindivest, Rita Cássia Conti, enalteceu a união das entidades na realização do evento, que a cada ano se torna mais grandioso. “Esse associativismo das entidades fica notório nesta noite tão bela. Realmente temos que valorizar essa profissão tão importante dentro da cadeia têxtil. Elas estão mostrando aqui hoje produtos genuinamente catarinenses, das empresas, dos seus ateliês, envolvendo as instituições de ensino e os sindicatos. É muito bom unir essas forças num dia tão especial que é o Dia das Costureiras”, ressaltou.
Experiências compartilhadas
O coordenador do curso de Design Moda da Unifebe, Rodrigo Zen, frisou o quão importante é valorizar os profissionais da costura, através dos alunos e acadêmicos de Design Moda. “É o quinto ano em que participamos como parceiros desse projeto e viemos com esse apoio na organização, na escolha do tema junto aos sindicatos Sintrivest e Sindivest e ao Senai. Na verdade as ideias que esses alunos vão ter, ou na universidade, ou na vida profissional deles, vai depender do que essas pessoas poderão realizar, já que serão elas que irão costurar as ideias deles. Então nada melhor do que valorizar essa profissão na academia, durante o processo de aprendizado”, comentou.
A mesma opinião é compartilhada pelo diretor do Senai Brusque, Julcimar Machado, que fez questão de enaltecer o polo de confecção e moda do município. “Para nós do Senai é um prazer participarmos de um evento dessa natureza. Estamos na sétima edição e a cada ano há uma inovação, o evento fica melhor e mais bonito. Estamos falando de uma profissão que é fundamental, em especial na nossa região, que é um dos grandes polos produtores e que lança moda no nosso estado e país. É certamente um grande desafio continuarmos formando esses profissionais para esse novo século, com essas novas tendências e processos, mas sobretudo, valorizando essa profissão, o profissional, e fazendo com que mais pessoas possam atuar nesse mercado, que aqui na nossa região de Brusque responde por um percentual muito grande de empregos e geração de receita”, avaliou.
Emoção e orgulho em cada passo
Orgulho e emoção são as palavras que definem a sétima edição do Desfile das Costureiras. Minutos antes de subirem na passarela, pausa para checar o look, a maquiagem, respirar fundo e aproveitar o momento preparado com tanto carinho a elas e eles, profissionais da costura.
Valdete Aparecida Ristow, 49 anos, foi uma das costureiras-modelo da noite. Com um look desenvolvido por alunas do Senai Brusque, ela era só sorrisos antes e depois do desfile. Emocionada, por participar pela primeira vez de um evento em homenagem à profissão em que atuou desde os 14 anos, a agora aposentada ficou muito feliz pelas palavras de incentivo que recebeu. Além de desfilar com um look colorido e totalmente dentro da proposta ‘Anos 1970’, Valdete também levou para a passarela a moda inclusiva. “Estar aqui é um sonho sendo realizado. Eu acho que todas as entidades estão de parabéns por essa oportunidade que estão dando para nós. Fui acolhida aqui de uma forma muito especial e isso só me faz bem, melhora minha autoestima”, disse ela. Costureira aposentada por invalidez, Valdete teve que parar de costurar quando teve que amputar parte da perna direita, por conta de um tumor desconhecido. A doença lhe tirou a profissão que tantas alegrias lhe trouxe, mas abriu outras oportunidades, como a de desfilar ao lado de tantas amigas e parceiras.
Lindamir Antunes de Meira também ficou muito lisonjeada ao pisar pela primeira vez na passarela do Desfile das Costureiras. Do Oeste de Santa Catarina, Lindamir começou a costurar quando mudou-se para Brusque, e exerceu por 15 anos a profissão até se aposentar. Hoje só costura para si mesma e para a família. “Quando vejo tantas jovens sentadas nas máquinas, uma meninada interessada em desenhar, em elaborar um modelo diferente, em costurar, penso o quanto isso é bom, pois enobrece a profissão, ainda mais hoje, com tantas tecnologias que surgem. Eu me sinto orgulhosa com isso, em poder dar a minha contribuição e estar aqui”, comentou.
Maria Goreti Bitelbrun participou pela terceira vez do Desfile das Costureiras e fez questão de levar o noivo e os familiares para prestigiarem o evento. Com 26 anos, há 11 ela atua como costureira na mesma empresa e considera o evento promovido pelas entidades um momento único e de grande importância na valorização profissional. “É muito interessante essa oportunidade que as entidades nos dão. Participamos e nos sentimos muito bem. É sempre divertido, um momento incrível, nosso, de nos sentirmos lindas e valorizadas”, contou
Foi em uma atmosfera totalmente ‘Disco – Anos 1970’ que cerca de 800 pessoas prestigiaram os 70 profissionais, costureiras e costureiros, que subiram na passarela e apresentaram looks coloridos, elegantes e cheios de personalidade, durante o 7º Desfile das Costureiras. O evento foi realizado no Clube Santos Dumont, em Brusque, na noite do dia 25 de maio, data em que se comemora em todo país o Dia da Costureira.
Idealizado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Região (Sintrivest) e realizado em parceria com o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Brusque, Botuverá, Guabiruba e Nova Trento (Sindivest), o evento contou com o apoio do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai, e faz parte do projeto “Costurar está na Moda”.
“Este é um dia muito especial, em que realizamos a sétima edição do Desfile das Costureiras em Brusque, para podermos reverenciar, homenagear, dizer o quanto a gente valoriza essa profissão, o quanto ela é importante para nossa cidade, nossa região, para todas as pessoas do mundo. É um dia que fica marcado tanto para elas, que são as estrelas da noite, quanto para nós, que preparamos esse momento com muita antecedência e carinho, para que seja algo especial e marcante a todos”, definiu a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Já a presidente do Sindivest, Rita Cássia Conti, enalteceu a união das entidades na realização do evento, que a cada ano se torna mais grandioso. “Esse associativismo das entidades fica notório nesta noite tão bela. Realmente temos que valorizar essa profissão tão importante dentro da cadeia têxtil. Elas estão mostrando aqui hoje produtos genuinamente catarinenses, das empresas, dos seus ateliês, envolvendo as instituições de ensino e os sindicatos. É muito bom unir essas forças num dia tão especial que é o Dia das Costureiras”, ressaltou.
Experiências compartilhadas
O coordenador do curso de Design Moda da Unifebe, Rodrigo Zen, frisou o quão importante é valorizar os profissionais da costura, através dos alunos e acadêmicos de Design Moda. “É o quinto ano em que participamos como parceiros desse projeto e viemos com esse apoio na organização, na escolha do tema junto aos sindicatos Sintrivest e Sindivest e ao Senai. Na verdade as ideias que esses alunos vão ter, ou na universidade, ou na vida profissional deles, vai depender do que essas pessoas poderão realizar, já que serão elas que irão costurar as ideias deles. Então nada melhor do que valorizar essa profissão na academia, durante o processo de aprendizado”, comentou.
A mesma opinião é compartilhada pelo diretor do Senai Brusque, Julcimar Machado, que fez questão de enaltecer o polo de confecção e moda do município. “Para nós do Senai é um prazer participarmos de um evento dessa natureza. Estamos na sétima edição e a cada ano há uma inovação, o evento fica melhor e mais bonito. Estamos falando de uma profissão que é fundamental, em especial na nossa região, que é um dos grandes polos produtores e que lança moda no nosso estado e país. É certamente um grande desafio continuarmos formando esses profissionais para esse novo século, com essas novas tendências e processos, mas sobretudo, valorizando essa profissão, o profissional, e fazendo com que mais pessoas possam atuar nesse mercado, que aqui na nossa região de Brusque responde por um percentual muito grande de empregos e geração de receita”, avaliou.
Emoção e orgulho em cada passo
Orgulho e emoção são as palavras que definem a sétima edição do Desfile das Costureiras. Minutos antes de subirem na passarela, pausa para checar o look, a maquiagem, respirar fundo e aproveitar o momento preparado com tanto carinho a elas e eles, profissionais da costura.
Valdete Aparecida Ristow, 49 anos, foi uma das costureiras-modelo da noite. Com um look desenvolvido por alunas do Senai Brusque, ela era só sorrisos antes e depois do desfile. Emocionada, por participar pela primeira vez de um evento em homenagem à profissão em que atuou desde os 14 anos, a agora aposentada ficou muito feliz pelas palavras de incentivo que recebeu. Além de desfilar com um look colorido e totalmente dentro da proposta ‘Anos 1970’, Valdete também levou para a passarela a moda inclusiva. “Estar aqui é um sonho sendo realizado. Eu acho que todas as entidades estão de parabéns por essa oportunidade que estão dando para nós. Fui acolhida aqui de uma forma muito especial e isso só me faz bem, melhora minha autoestima”, disse ela. Costureira aposentada por invalidez, Valdete teve que parar de costurar quando teve que amputar parte da perna direita, por conta de um tumor desconhecido. A doença lhe tirou a profissão que tantas alegrias lhe trouxe, mas abriu outras oportunidades, como a de desfilar ao lado de tantas amigas e parceiras.
Lindamir Antunes de Meira também ficou muito lisonjeada ao pisar pela primeira vez na passarela do Desfile das Costureiras. Do Oeste de Santa Catarina, Lindamir começou a costurar quando mudou-se para Brusque, e exerceu por 15 anos a profissão até se aposentar. Hoje só costura para si mesma e para a família. “Quando vejo tantas jovens sentadas nas máquinas, uma meninada interessada em desenhar, em elaborar um modelo diferente, em costurar, penso o quanto isso é bom, pois enobrece a profissão, ainda mais hoje, com tantas tecnologias que surgem. Eu me sinto orgulhosa com isso, em poder dar a minha contribuição e estar aqui”, comentou.
Maria Goreti Bitelbrun participou pela terceira vez do Desfile das Costureiras e fez questão de levar o noivo e os familiares para prestigiarem o evento. Com 26 anos, há 11 ela atua como costureira na mesma empresa e considera o evento promovido pelas entidades um momento único e de grande importância na valorização profissional. “É muito interessante essa oportunidade que as entidades nos dão. Participamos e nos sentimos muito bem. É sempre divertido, um momento incrível, nosso, de nos sentirmos lindas e valorizadas”, contou
