Data de publicação: 07/03/2015

Dia da Mulher

Emoção e reflexão marcam o “Piquenique da Mulher Trabalhadora”

Evento foi promovido pelo Sintrivest na tarde de sábado, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

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Emoção e reflexão marcam o “Piquenique da Mulher Trabalhadora”
Emolduradas pelo verde das árvores e pelo azul do céu, ao som de pássaros e dos mais diversos animais, um grupo de mulheres viveu a experiência de se reconectar com o planeta, com a natureza, com o meio aonde vivem. Foi essa a proposta do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest), que promoveu na tarde de sábado, 7 de março, o primeiro Piquenique da Mulher Trabalhadora, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março. O local escolhido foi o Parque Zoobotânico de Brusque, um lugar incrível, que preserva a natureza e suas diversidades.
Através de uma dinâmica proposta pela terapeuta Cleoci Aparecida Machado, de Florianópolis, as mulheres viveram uma experiência única de reflexão sobre a vida e sua importância no mundo. Relembraram momentos felizes, momentos delicados, e buscaram nessa autorreflexão, o equilíbrio para seguir em frente. A conversa fluiu de forma gostosa, para que as mulheres pudessem refletir, repensar e reabastecer as energias com os elementos que a natureza nos proporciona dia a dia.
“Todos os anos nós realizamos alguma atividade, na própria sede do Sintrivest e esse ano tivemos a ideia de fazer ao ar livre, no Parque Zoobotânico. E confesso que foram superadas todas as expectativas. A terapeuta Cleoci nos falou da importância da relação do ser humano com a natureza, que precisamos nos cuidar e cuidar um do outro enquanto seres vivos. Foi um momento bastante emocionante para todas as mulheres que participaram. Uma reflexão para levarmos para o nosso dia a dia, que possamos nos cuidar cada vez mais, cuidar do próximo, fluir com mais amor com as pessoas com quem nos relacionamos. É sem dúvida um momento de homenagearmos todas as mulheres, as mulheres trabalhadoras, as mulheres do nosso setor, que todos os dias levantam cedo, lutam, batalham para sustentar sua família”, enfatizou a presidente do sindicato, Marli Leandro.
A costureira Maria da Graça Gonçalves, de 59 anos, compartilhou com o grupo os momentos de maior emoção de sua vida: o nascimento de seus dois filhos. Para ela, o momento proposto pelo Sintrivest e a proposta de se reconectar com a natureza e refletir seu papel de mulher, foi extremamente gratificante.
As amigas Simone Eckart e Clarice Graf Vequi também gostaram muito da experiência vivida no Piquenique da Mulher Trabalhadora. Elas, que sempre participam das atividades do Sintrivest, aprovaram o convite para o evento ao ar livre. “Foi muito emocionante o Sintrivest nos proporcionar essa reflexão hoje”, garantiu Simone.
A importância da reflexão
Para a terapeuta Cleoci Aparecida Machado o momento vivenciado com as trabalhadoras foi fantástico. Todas se integraram muito com a proposta, que tinha dois objetivos, conforme explica Cleoci: “Um deles era auxiliar para que elas pudessem ter um momento de se integrar com a natureza, de silenciar, ouvir o som das árvores, o som dos pássaros e até da voz humana que havia no parque, e poder se permitir retornar à sua essência sagrada, à sua essência como um ser que faz parte da natureza. E o outro objetivo era através desse movimento recuperar os momentos felizes da sua vida e praticamente todas as mulheres falaram do nascimento dos seus filhos. O que a gente percebe é o quanto a relação com a natureza, com os filhos, têm a ver com a essência sagrada”.
Em sua dinâmica com o grupo, a terapeuta indagou as mulheres sobre o que realmente é importante para nós no planeta? O que nos faz aquietar, relaxar, nos faz bem? “Muitas vezes a gente esquece que você silenciar alguns segundos e estar no meio das árvores isso te dá uma paz tão grande que te tira uma dor de cabeça, tira de um processo depressivo, tira de um momento de raiva. Então o objetivo era recuperar essa relação de amor com a natureza, de a gente perceber que não é o ter coisas que importa. Às vezes a gente precisa de coisas tão simples como estar no meio das árvores, estar com o pé na terra, olhando para o céu , escutando o som dos pássaros, o passo das tartarugas... É isso que nos traz a paz que tanto buscamos”, refletiu.
Após a dinâmica, as mulheres compartilharam um lanche, puderam conhecer o Parque e passear de teleférico.