Data de publicação: 30/09/2012

Mastologista e oncologista falam sobre o Câncer de Mama

Na tarde de sábado, 29 de setembro, no auditório do Sintrivest, foi realizada uma palestra sobre o Câncer...

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Mastologista e oncologista falam sobre o Câncer de Mama
Na tarde de sábado, 29 de setembro, no auditório do Sintrivest, foi realizada uma palestra sobre o Câncer de Mama, antecipando a <!--more-->programação do já tradicional Outubro Rosa. O evento, que reuniu cerca de 100 mulheres, contou com a presença do médico mastologista Marcel Sergei Casagrande e do oncologista Rodrigo Kraft Rovere. “Hoje, no Brasil, uma em cada 12 mulheres terá Câncer de Mama. A novidade são cirurgias cada vez mais conservadoras, ou associadas à oncoplastia, que é a reconstrução imediata da mama”, explicou o médico mastologista, Marcel Sergei Casagrande. De acordo com o profissional, todas as mulheres são divididas em três grupos, com pequeno, médio e alto risco de desenvolver Câncer de Mama. No último grupo se encaixam principalmente as pessoas com um parente em primeiro grau já acometido pela doença. “Há quem questione se a pílula anticoncepcional aumentaria as chances de Câncer. Alguns médicos acreditam que sim. Outros, que não. O consenso é que, assim como a terapia de reposição hormonal, é preciso avaliar os riscos e benefícios. Ou seja, não se recomendaria esses tratamentos para a mulher cuja mãe ou irmãs já tenham sofrido com a doença”, destacou. Para o mastologista, a prática de uma vida saudável, com alimentação balanceada, exercícios físicos, sem álcool ou cigarro, pode contribuir para a prevenção da doença. No entanto, a realização de mamografia anual após os 40 anos é indispensável. “E há também o autoexame, que deve ser incentivado pelo custo zero e pela simples realização em casa. Mas é importante ressaltar que ele não substitui a mamografia e nem análise do médico feita em consultório. O autoexame detecta apenas tumores maiores, que poderiam ser diagnosticados bem antes, através da mamografia”, observou. Já o oncologista, Rodrigo Kraft Rovere, destaca que nem todas as mulheres que precisaram se submeter a uma cirurgia de retirada de tumor vão precisar de radioterapia ou quimioterapia. “Cada caso é analisado pelo médico por suas particularidades e ele vai orientar o melhor tratamento. Agora, se pudesse deixar um conselho para as mulheres seria o investimento em uma vida saudável e mamografia todos os anos, a partir dos 40”, finalizou.