Data de publicação: 13/09/2013

Presidente da Fetiesc visita sede do Sintrivest

Na tarde de quinta-feira, 12 de setembro, o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias...

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Presidente da Fetiesc visita sede do Sintrivest
Na tarde de quinta-feira, 12 de setembro, o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc), Idemar Antônio Martini, visitou a sede do Sintrivest e se reuniu com a diretoria da entidade. O objetivo era estreitar laços, ouvir as necessidades e explicar as mudanças propostas pelo Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta a terceirização no Brasil. “Em três semanas consecutivas estivemos em Brasília tratando dessa questão que é preocupante e só demonstra a ganância empresarial no nosso país. Dizem eles que é interessante porque regulamenta a terceirização. Nós entendemos que não é preciso um projeto de lei para regulamentar o que não deve ser regulamentado. Isso serve de pano para confundir as pessoas e esconder os verdadeiros interesses, que são precarizar a situação dos trabalhadores”, explicou o presidente da Fetiesc. Para Martini, um dos primeiros reflexos a partir da aprovação da PL será o empobrecimento da classe trabalhadora. “É um projeto antissocial, que vai fazer mal para o trabalhador e que dificulta a atuação dos sindicatos. O ideal seria acabar com a terceirização, pois o que as empresas querem com isso é transferir suas responsabilidades e não pagar mais nada”, ressaltou. Na próxima semana, a Fetiesc já organiza uma nova comissão para estar em Brasília e fazer pressão pela retirada do projeto de pauta. “Na pior das hipóteses, se esse projeto vir a ser aprovado como está, de antemão já convoco a trabalhadores para uma greve geral. Não podemos permitir que precarizem nossa situação”, completou. Outra bandeira defendida pela Fetiesc em Santa Catarina e que foi apresentada ao Sintrivest é uma única convenção coletiva, na qual seja possível concentrar energias e lutar pelas necessidades dos trabalhadores que são tão similares, mesmo em ramos de atuação diferentes.  Além disso, Martini reformou a importância de formar novos líderes sindicais.