Data de publicação: 19/08/2016
Palestra
Seminário sobre Fosfoetanolamina reúne grande público no Auditório do Sintrivest
Seminário sobre Fosfoetanolamina reúne grande público no Auditório do Sintrivest
Em torno de 180 pessoas prestigiaram o evento e discutiram pela liberação da substância
Promovido pelo Movimento Brusque #LiberaFosfo, foi realizado na noite de segunda-feira, 15 de agosto, no Auditório do Sintrivest, o Seminário “Quem tem Câncer tem pressa”. O objetivo do evento foi discutir a importância da liberação da substância, bem como apresentar casos reais de moradores de Brusque e de outras partes do Estado e do país que fizeram o uso da fosfo e tiveram melhorias significativas no tratamento do câncer. O Seminário contou com a participação de médicos, representantes de diversas entidades, pacientes de câncer, e defensores da causa, que lotaram o auditório do Sindicato e passaram mais informações e orientações para a população sobre o tema.
O Movimento Brusque #LiberaFosfo busca a liberação e produção em grande escala da substância fosfoetanolamina sintética, dentro dos padrões de pesquisa desenvolvida há mais de 25 anos pelo Dr. Gilberto Orivaldo Chierice no Instituto de Química da USP - Universidade Estadual de São Paulo, para que qualquer paciente com câncer possa ter acesso imediato a fosfoetanolamina sintética.
Impedimento
De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Pessoas Portadoras de Câncer (AMUC), Leoni Simm, em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal deferiu uma medida liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5501) impedindo o acesso ao uso da fosfoetanolamina sintética. A Associação Médica Brasileira (AMB), autora da ação contra a lei 13.269/2016, alegou a falta de testes com a substância e a eficácia do medicamento. “A AMB está pedindo que a substância não seja liberada aos pacientes, mas, após meses de luta, na semana passada o Supremo também aceitou que os pacientes defendessem seus pontos de vistas sobre o caso, o que é uma grande conquista para nós”, esclareceu.
Além disso, a presidente da AMUC também ressaltou que eventos como o Seminário são essenciais para a conscientização da população e para a conquista do direito do uso da substância. “Que os ministros possam ver que a população e os pacientes estão mobilizados. Vamos mostrar nesse evento que a aprovação da lei não foi uma medida populista, ela foi muito bem pensada e discutida por meses, porque se viu que o clamor da população deveria ser atendido. Espero que a população de Brusque continue mobilizada, já que muitos estão partindo sem ter essa oportunidade”, ressaltou.
Da mesma forma, o médico Rodrigo Rebelo Peters, doutor e professor em Farmacologia e coordenador do curso de Farmácia da Unisul, também, falou sobre as barreiras para a liberação da fosfo, em especial quanto à produção. “O tema fosfoetanolamina é extremamente complexo, já sabemos sobre a ação dela no organismo, que ela não é tóxica, mas muita coisa ainda precisa ser feita. Precisamos evoluir na produção, que hoje não consegue atender a demanda que já existe no Brasil. E para isso, precisamos do esforço da população para exigir algumas fases dessa produção, para que seja garantido tanto o insumo farmacêutico, quanto o produto final”, defendeu.
Para o presidente interino do Sintrivest, José Gilson Cardoso, a entidade se sentiu privilegiada em poder contribuir para a causa, em busca da liberação da fosfo,que poderá ajudar muitos trabalhadores acometidos pelo câncer. “Reconhecemos o trabalho de todos os profissionais e representantes de entidades que buscam viabilizar alternativas para o acesso e liberação dessa substância e oferecer uma alternativa para quem tem essa doença. E Sintrivest será sempre apoiador dessa causa”, completou.
Participaram do evento também o médico ginecologista, Leoni Simm; o vice-presidente do Instituto Viva Fosfo/SC, Hilário Segala; o ginecologista Lauro Nogueira, e a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Brusque, Sônia Rieg Fischer.
Promovido pelo Movimento Brusque #LiberaFosfo, foi realizado na noite de segunda-feira, 15 de agosto, no Auditório do Sintrivest, o Seminário “Quem tem Câncer tem pressa”. O objetivo do evento foi discutir a importância da liberação da substância, bem como apresentar casos reais de moradores de Brusque e de outras partes do Estado e do país que fizeram o uso da fosfo e tiveram melhorias significativas no tratamento do câncer. O Seminário contou com a participação de médicos, representantes de diversas entidades, pacientes de câncer, e defensores da causa, que lotaram o auditório do Sindicato e passaram mais informações e orientações para a população sobre o tema.
O Movimento Brusque #LiberaFosfo busca a liberação e produção em grande escala da substância fosfoetanolamina sintética, dentro dos padrões de pesquisa desenvolvida há mais de 25 anos pelo Dr. Gilberto Orivaldo Chierice no Instituto de Química da USP - Universidade Estadual de São Paulo, para que qualquer paciente com câncer possa ter acesso imediato a fosfoetanolamina sintética.
Impedimento
De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Pessoas Portadoras de Câncer (AMUC), Leoni Simm, em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal deferiu uma medida liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5501) impedindo o acesso ao uso da fosfoetanolamina sintética. A Associação Médica Brasileira (AMB), autora da ação contra a lei 13.269/2016, alegou a falta de testes com a substância e a eficácia do medicamento. “A AMB está pedindo que a substância não seja liberada aos pacientes, mas, após meses de luta, na semana passada o Supremo também aceitou que os pacientes defendessem seus pontos de vistas sobre o caso, o que é uma grande conquista para nós”, esclareceu.
Além disso, a presidente da AMUC também ressaltou que eventos como o Seminário são essenciais para a conscientização da população e para a conquista do direito do uso da substância. “Que os ministros possam ver que a população e os pacientes estão mobilizados. Vamos mostrar nesse evento que a aprovação da lei não foi uma medida populista, ela foi muito bem pensada e discutida por meses, porque se viu que o clamor da população deveria ser atendido. Espero que a população de Brusque continue mobilizada, já que muitos estão partindo sem ter essa oportunidade”, ressaltou.
Da mesma forma, o médico Rodrigo Rebelo Peters, doutor e professor em Farmacologia e coordenador do curso de Farmácia da Unisul, também, falou sobre as barreiras para a liberação da fosfo, em especial quanto à produção. “O tema fosfoetanolamina é extremamente complexo, já sabemos sobre a ação dela no organismo, que ela não é tóxica, mas muita coisa ainda precisa ser feita. Precisamos evoluir na produção, que hoje não consegue atender a demanda que já existe no Brasil. E para isso, precisamos do esforço da população para exigir algumas fases dessa produção, para que seja garantido tanto o insumo farmacêutico, quanto o produto final”, defendeu.
Para o presidente interino do Sintrivest, José Gilson Cardoso, a entidade se sentiu privilegiada em poder contribuir para a causa, em busca da liberação da fosfo,que poderá ajudar muitos trabalhadores acometidos pelo câncer. “Reconhecemos o trabalho de todos os profissionais e representantes de entidades que buscam viabilizar alternativas para o acesso e liberação dessa substância e oferecer uma alternativa para quem tem essa doença. E Sintrivest será sempre apoiador dessa causa”, completou.
Participaram do evento também o médico ginecologista, Leoni Simm; o vice-presidente do Instituto Viva Fosfo/SC, Hilário Segala; o ginecologista Lauro Nogueira, e a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Brusque, Sônia Rieg Fischer.
