Data de publicação: 11/11/2015
Palestra
Sintrivest realiza palestra sobre violência contra mulher
Sintrivest realiza palestra sobre violência contra mulher
Explicar as determinações da Lei 11.340, a chamada ‘Lei Maria da Penha’, falar sobre os mecanismos previstos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, e dar orientações em como as mulheres devem agir em casos de agressões. Esses foram alguns dos objetivos da palestra ‘Violência Contra a Mulher’ realizada pela advogada do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) Rafaela Contezini, durante da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) da empresa RC Conti, na segunda-feira, 9 de novembro.
O evento, realizado na sede da própria empresa reuniu cerca de cem trabalhadores, que tiveram mais informações sobre o assunto, como os tipos de medidas protetivas às vítimas, estabelecidas pela lei. “Queremos conscientizar as pessoas que a violência contra a mulher é um problema social grave, que tem uma grande repercussão e que precisa ser remediado. A mulher que sofre violência já tem muitos obstáculos para conseguir denunciar, então queremos passar essas orientações aos trabalhadores para que eles se conscientizem e deem suporte a essa mulher, deem a ela o apoio que ela precisa, ao invés de julgá-la, o que ainda é muito comum na sociedade”, comentou a advogada.
Direitos garantidos
Na oportunidade Rafaela também ressaltou dados importantes, como o de que uma a cada três mulheres já sofreu algum tipo violência no Brasil, seja física, psicológica, moral ou sexual. Além disso, os trabalhadores puderam refletir sobre as consequências que a agressões contra a mulher podem gerar, tanto para os filhos, como para ela mesma, já que na maioria das vezes a violência doméstica compromete a saúde física como psicológica da mulher, o que influencia no próprio exercício de seu trabalho no dia a dia. “É importante que as mulheres saibam quais são seus direitos, para que denunciem. Ás vezes a mulher não quer ir até a delegacia, então tendo pessoas ou entidades, como o Sintrivest, ou a empresa em que atuam, que a apoiem para essa mulher já é um grande passo”, completou Rafaela.
O Sintrivest é uma das entidades que há tempo aderiu à campanha de combate à violência doméstica e por isso oferece apoio às mulheres vítimas, em especial às trabalhadoras do setor vestuarista, na prestação de atendimento em prol das trabalhadoras, com serviços tanto de psicologia como jurídico.
Avaliação
Entre os que participaram da palestra estava o coordenador de Recursos Humanos da RC Conti, Jorge Marcos, que acredita que o tema foi pertinente, já que quanto melhor orientados os colaboradores da empresa estiveram sobre o assunto, melhor eles saberão tomar as atitudes corretas diante de uma possível situação de violência. Segundo ele, que já presenciou casos de funcionárias que haviam sido agredidas, muito mais do que orientações, as mulheres também precisam enfrentar as suas próprias barreiras. “Acredito que acima do preconceito da sociedade, o medo das mulheres que sofrem violência é o principal obstáculo. E se a mulher não tiver algum apoio, ela não denuncia. Por isso foi importante abordarmos esse tema, mostrar para os nossos colaboradores que mesmo quando a mulher não tem suporte da família, ela poderá contar com os amigos, com a empresa em que trabalha e outras entidades, para encorajá-la a ir atrás de seus direitos”, comentou.
Saiba mais
Interessados nos serviços do Sintrivest podem entrar em contato com o sindicato através do número: (47) 3351 - 1373. Assessoria jurídica do sindicato atende sempre às segundas-feiras, e o atendimento psicológico nas terças e quintas-feiras.
O evento, realizado na sede da própria empresa reuniu cerca de cem trabalhadores, que tiveram mais informações sobre o assunto, como os tipos de medidas protetivas às vítimas, estabelecidas pela lei. “Queremos conscientizar as pessoas que a violência contra a mulher é um problema social grave, que tem uma grande repercussão e que precisa ser remediado. A mulher que sofre violência já tem muitos obstáculos para conseguir denunciar, então queremos passar essas orientações aos trabalhadores para que eles se conscientizem e deem suporte a essa mulher, deem a ela o apoio que ela precisa, ao invés de julgá-la, o que ainda é muito comum na sociedade”, comentou a advogada.
Direitos garantidos
Na oportunidade Rafaela também ressaltou dados importantes, como o de que uma a cada três mulheres já sofreu algum tipo violência no Brasil, seja física, psicológica, moral ou sexual. Além disso, os trabalhadores puderam refletir sobre as consequências que a agressões contra a mulher podem gerar, tanto para os filhos, como para ela mesma, já que na maioria das vezes a violência doméstica compromete a saúde física como psicológica da mulher, o que influencia no próprio exercício de seu trabalho no dia a dia. “É importante que as mulheres saibam quais são seus direitos, para que denunciem. Ás vezes a mulher não quer ir até a delegacia, então tendo pessoas ou entidades, como o Sintrivest, ou a empresa em que atuam, que a apoiem para essa mulher já é um grande passo”, completou Rafaela.
O Sintrivest é uma das entidades que há tempo aderiu à campanha de combate à violência doméstica e por isso oferece apoio às mulheres vítimas, em especial às trabalhadoras do setor vestuarista, na prestação de atendimento em prol das trabalhadoras, com serviços tanto de psicologia como jurídico.
Avaliação
Entre os que participaram da palestra estava o coordenador de Recursos Humanos da RC Conti, Jorge Marcos, que acredita que o tema foi pertinente, já que quanto melhor orientados os colaboradores da empresa estiveram sobre o assunto, melhor eles saberão tomar as atitudes corretas diante de uma possível situação de violência. Segundo ele, que já presenciou casos de funcionárias que haviam sido agredidas, muito mais do que orientações, as mulheres também precisam enfrentar as suas próprias barreiras. “Acredito que acima do preconceito da sociedade, o medo das mulheres que sofrem violência é o principal obstáculo. E se a mulher não tiver algum apoio, ela não denuncia. Por isso foi importante abordarmos esse tema, mostrar para os nossos colaboradores que mesmo quando a mulher não tem suporte da família, ela poderá contar com os amigos, com a empresa em que trabalha e outras entidades, para encorajá-la a ir atrás de seus direitos”, comentou.
Saiba mais
Interessados nos serviços do Sintrivest podem entrar em contato com o sindicato através do número: (47) 3351 - 1373. Assessoria jurídica do sindicato atende sempre às segundas-feiras, e o atendimento psicológico nas terças e quintas-feiras.
