Data de publicação: 21/09/2019

Convenção

Vestuaristas aprovam reajuste salarial com aumento real em pisos da categoria

Todas as cláusulas sociais também foram mantidas em negociação com Sindicato Patronal

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Vestuaristas aprovam reajuste salarial com aumento real em pisos da categoria
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest), realizou na noite de quinta-feira, 19 de setembro, sua Assembleia Geral Extraordinária, que aprovou a Convenção Coletiva de 2019. O resultado teve um avanço em aumento real aplicado nos pisos da categoria: 4,60% de reajuste para o piso inicial e 4,07% para o piso efetivo. Já os salários acima do piso terão um incremento de 3,28%, que corresponde ao índice de inflação acumulado no período.

“Nas negociações dos últimos anos o que conseguimos foi apenas a reposição das perdas salariais e, algumas vezes, a ameaça de retirar cláusulas previstas em Convenção. E isso não é diferente do que vem acontecendo em outras cidades. O que a maioria dos sindicatos negociou este ano foram apenas os percentuais da inflação. Na nossa negociação, o reajuste que corresponde ao INPC (3,28%) será aplicado nos salários acima do piso da categoria. No piso inicial conseguimos um aumento real e ele vai passar para R$ 1.250. Já o piso efetivo terá o valor de R$ 1.330”, explica a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.

Outro ponto favorável da negociação com o Sindicato Patronal foi que as demais cláusulas da Convenção Coletiva permanecem inalteradas. No entanto, os benefícios que envolvem valores, terão o incremento de 3,28%. Assim, o auxílio creche passará para R$ 73 por filho até cinco anos e o reembolso de medicamentos para o teto de R$ 198 por mês, por empregado.



“A negociação salarial é um momento esperado pela categoria e quem esteve na Assembleia optou pela aprovação desta proposta. Apesar da preocupação que existe por conta do cenário econômico que se apresenta, a nossa região continua num momento positivo o que possibilitará para muitas empresas rever sua política interna de cargos e salários e dentro de suas possibilidades reajustarem os salários de seus empregados com percentuais além do que fora apresentado pelo Sindicato Patronal”, detalha, Marli.